Procurando conscientizar as pessoas sobre a importância do desenvolvimento igualitário e inclusivo e dar voz às pessoas com deficiência, comemoramos em 21 de setembro o Dia Nacional de Luta da Pessoa com Deficiência. Esta data foi escolhida próxima à Primavera e no Dia da Árvore, por representar o renascer e a diversidade das plantas, simbolizando o sentimento de renovação das reivindicações em prol da cidadania e participação plena na sociedade.

O objetivo desta data é garantir a inclusão das pessoas com deficiência na sociedade, sem preconceitos e de maneira igualitária. Conforme a Lei nº 13.146 de 6 de julho de 2015, a pessoa com deficiência é “aquela que tem comprometimento de longo prazo de natureza física, mental, intelectual ou sensorial, o qual, em interação com uma ou mais barreiras, pode obstruir sua participação plena e efetiva na sociedade em igualdade de condições com as demais pessoas.” Mas para possibilitarmos a efetiva participação das pessoas com deficiências, precisamos eliminar as barreiras e obstáculos que as impedem de usufruir uma vida plena e cheia de realizações no âmbito pessoal e profissional.

Já avançamos e muito em âmbito Brasileiro com leis avançadas quando falamos em acessibilidade, como a Lei Brasileira de inclusão da Pessoa com Deficiência. Mas na prática ainda falta muito, vemos em nossas cidades ruas inacessíveis para os deficientes, com postes no meio das calçadas, calçadas com buracos e ou estragadas, semáforos sem sinais sonoros para pessoas com deficiência visual. Precisamos construir políticas públicas que colocam fim ao ciclo perverso de exclusão social e de preconceitos aos quais todas as pessoas com deficiências estão sujeitas.

Já obtivemos significativos avanços nas políticas públicas voltada a pessoa com deficiência, mas temos o dever de contribuir e quebrar as barreiras e paradigmas e ´preconceitos existentes ainda, para facilitarmos as pessoas com deficiência o exercício pleno de sua cidadania. SIM a inclusão e FIM às barreiras que impedem as pessoas com deficiência a viverem de forma igualitária em uma sociedade inclusiva, com respeito e os incluindo em ambientes acadêmicos, sociais e institucionais.

Autoria do texto: Anamari Zimmer - Coordenadora de Defesa de Direitos e Mobilização Social